Aéreas discriminam passageiros gordos?
Aéreas discriminam passageiros gordos? No começo do ano, uma familia de três mulheres da Nova Zelândia, a mãe e suas duas filhas adultas foram manchete no mundo todo.
A companhia não deu os assentos de clase executiva que haviam comprado em um voo da Thai Airways, porque eram demasiada grandes para caber neles, segundo reportagem da CNN.
Ironicamente, a familia da Sra. Huhana Iripa havia comprado assentos da clase executiva porque imaginaram que eles seriam maiores e mais confortáveis.
Porém, os modelos das cadeiras das aeronaves da Thai Airways não permitem a utilização de extensão de cintos de segurança nos assentos da classe executiva.
As três passageiras foram acomodadas por ironia na classe econômica onde puderam usar as extensões dos cintos de segurança.
A historia das Iripa se tornou viral e resultou no reembolso pela companhia aérea da diferença de custo das passagens compradas e daquelas que terminaram voando.
Mas historias como estas não são incomuns. Na medida que bancos dos aviões estão reduzindo , cada vez mais pessoas no mundo inteiro ficam incapazes de adaptar-se e o que é pior sujeitas a comentários invasivos, toques e outras humilhaçōes por parte dos empregados de companhias aéreas ou de outros passageiros.
Não há um padrão padrão universal de tamanho das poltronas para a indústria da aviação.
Cada companhia tem critérios distintos o que exige maior atenção dos passageiros com relação a este quesito.
O que por experiência própria percebi que as empresas asiáticas têm um standard menor que as empresas do ocidente.
Mas não é apenas a questão de estrutura. Existe ações que permitiriam voarmos que poderiam reduzir a ansiedade, sermos mais inclusivos e tolerantes com os passageiros, humanizando este momento que para alguns acaba sendo torturante ou sofrível!
Annette Richmond é uma ativista do positivismo sobre o corpo e fundadora de Fat Girls Travelling(Meninas Obesas Viajando numa tradução livre), uma comunidade digital que oferece a mulheres apoio, assessoria e recursos para viajar con diferentes tipos de corpos.
Autodenominada “nômade digital” sem endereço oficial, tem milhares de horas voadas e tem registrado uma variedade de situações a bordo. Ela também tem um tamanho grande.
Ainda que seu primeiro conselho é pesquisar o máximo possível o seu proximo voo ela mesmo admite que não é uma tarefa fácil.
Muitas vezes as informações nãos estão acessíveis e há mudanças repentinas. As vias aéreas não tem interesse em dar total transparência a estas informações como forma de se proteger ou garantir sua lucratividade.
Não se trata apenas da poltrona
Uma coisa é certa: o debate sobre o tamanho do corpo e da poltrona da aeronave não vão desaparecer.
Em dezembro de 2019, un estudo do New England Journal of Medicinepreviu que a metade dos Norteamericanos serão obesos no ano 2030, em cada quatro terá um índice de massa corporal (IMC) de mais de 35.
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Fonte: CNN