O monge e o escorpião
O monge e o escorpião. Um Monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
Quando o trazia para fora, o escorpião o picou e, devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
“Mestre, deve estar a doer muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!”
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
“Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.”
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com as quais nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.
Isto vale no mundo corporativo, não se deixe influenciar pelas pessoas tóxicas, negativas ou com má índole.
Se preferir, escute este episódio no meu podcast:
Se preferir assista o vídeo que elaborei sobre o mesmo tema:
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