Amazon abre 3 CDs ampliando logística no Brasil
Amazon abre 3 CDs ampliando logística no Brasil . Amazon.com Inc. abriu mais três centros de distribuição no Brasil, marcando sua maior expansão logística na principal economia da América Latina, onde a concorrência cresce enquanto a pandemia do novo coronavírus leva mais consumidores ao comércio eletrônico.
O anúncio, que surge apenas dois meses após o grupo norte-americano inaugurar seu maior centro de distribuição em São Paulo, adiciona mais 75 mil metros quadrados à infraestrutura logística da Amazon, elevando para 500 o total de cidades com entregas em até 48 horas.
“Nosso DNA está em pensar na expansão para estar mais próximo dos clientes e esse número de cidades vai crescendo com a nossa malha logística e a demanda”, disse o presidente da Amazon no Brasil, Alex Szapiro, em entrevista. “E tem ainda mais (novidades) por vir”, completou sem dar detalhes sobre os próximos passos da gigante de comércio eletrônico.
Os centros de distribuição recém-inaugurados, que juntos devem criar cerca de 1.500 empregos diretos nas cidades de Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre, foram construídos sob medida para locação à Amazon, por meio de um modelo de negócios conhecido no mercado como “built-to-suit”, e terão a mesma tecnologia usada pela varejista em outros países, segundo Szapiro.
O executivo se recusou a revelar os valores investidos, mas ressaltou que as três novas instalações podem ter capacidade expandida, se necessário.
A Amazon chegou ao Brasil em 2012, mas só começou a construir a tão aguardada infraestrutura logística no país em janeiro de 2019, quando abriu o primeiro centro de distribuição em Cajamar para iniciar as vendas diretas e expandir a operação além do marketplace para terceiros.
Após sucessivos investimentos, a varejista de Seattle tem agora um total de 8 centros de distribuição espalhados pelo Brasil que a colocam mais perto de estender serviços logísticos aos vendedores da plataforma, em um desafio ainda maior aos rivais que também se esforçam para responder à crescente demanda no varejo online.
Concorrentes locais como Magazine Luiza, B2W Companhia Digital e Via Varejo, assim como o grupo argentino de e-commerce Mercado Livre, vêm intensificando os esforços para acelerar as entregas e abocanhar uma fatia maior do altamente competitivo mercado brasileiro, seja via aquisições ou organicamente.
Assim como o Mercado Livre, a Amazon também faz uso de transporte aéreo para entregar em algumas regiões brasileiras. “Parte das localidades que abrimos como Brasília, por exemplo, têm uma malha aérea fantástica com voos diários para regiões Norte e Nordeste”, comentou Szapiro. No Brasil, de acordo com ele, a Amazon utiliza prestadores de serviços de carga, diferentemente da América do Norte, onde a varejista opera o programa PrimeAir com uma frota dedicada de aeronaves.
Fonte: Bloomblerg e Yahoo! Finanças
A Amazon é gigante, provavelmente mais Cds como essas serão construidas