Nó Górdio e como desatá-lo
Nó Górdio e como desatá-lo . O nó górdio foi um nó cuja história remonta ao século VIII A.C. Diz a lenda que o rei da Frígia morreu sem deixar herdeiros. E ao consultar o Oráculo, este lhe anunciou que o próximo rei chegaria à cidade num carro de bois.
A profecia foi cumprida por um camponês, de nome Górdio, que foi coroado. Para não esquecer de seu passado humilde ele colocou a carroça, com a qual ganhou a coroa, no templo de Zeus e a amarrou com um nó a uma coluna – nó este impossível de desatar.
Górdio reinou por muito tempo. Quando morreu, seu filho, Midas, assumiu o trono. Midas expandiu o império, porém morreu sem deixar herdeiros. O Oráculo foi ouvido novamente e declarou que quem desatasse o nó de Górdio dominaria toda a Ásia Menor.
Quinhentos anos se passaram sem que ninguém conseguisse desatar o nó.
Até que Alexandre, o Grande, ao passar pela Frígia ouviu a lenda e, intrigado com a questão, foi até o templo de Zeus observar o feito de Górdio. Após muito analisar, desembainhou sua espada e cortou o nó. Lenda ou não o fato é que Alexandre tornou-se senhor de toda a Ásia Menor poucos anos depois.
A lenda do nó górdio fala de como é sempre possível resolver um problema, independentemente da complexidade, de forma descomplicada e eficiente. Equações difíceis como a solucionada por Alexandre III não requerem nenhuma resposta mirabolante ou necessariamente trabalhosa. O melhor é refletir o tempo que for preciso até tomar uma decisão que se mostre eficaz. E acredite: na maioria das vezes, ela está bem diante dos nossos olhos.
Qual foi o diferencial do Alexandre em comparação às inúmeras pessoas vencidas pelo nó do rei Górdio em meio milênio? Nada de mais: ele simplesmente não se apegou a nenhum roteiro preestabelecido. Em vez de tentar desatar o laço do modo convencional, analisou bem a corda e optou por ser menos previsível. Pensou, como se diz hoje em dia, “fora da caixa”. O melhor é refletir o tempo que for preciso até tomar uma decisão que se mostre eficaz. E acredite: na maioria das vezes, ela está bem diante dos nossos olhos.
Consta que, em seguida, proferiu a frase “Corte o Nó Górdio”. Com isso, a expressão “desatar o nó górdio” se tornou sinônimo de eficácia e objetividade.
E na sua empresa quantos nós górdios existem? E como sua equipe lidam com eles? Existe uma cultura de busca de soluções criativas ou a burocracia acaba sufocando as inovações?
Fonte LinkedIn de Aliomar Galvão