Eu vejo a logística melhor no futuro
Eu vejo a logística melhor no futuro . Tenho um olhar otimista sobre o que nos aguarda na logística nos próximos anos. E em vários segmentos dela. Talvez os maiores resultados venham de uma atividade que ainda está iniciando em nosso país mas terá uma “explosão” em curto espaço de tempo.Leia o texto abaixo e tire suas conclusões..
Automação e Robotização
Quando falamos no futuro logo vem à nossa mente a figura de robôs executando a tarefas de humanos. Isto já é realidade nos centros de distribuição de ponta, especialmente na Ásia e no primeiro mundo. Sabemos que parte delas serão utilizadas de forma restrita por alguma limitação da tecnologia ou devido aos valores de investimentos, mas que acrescentam muito nos resultados de quem usar tais recursos.
Já abordei este assunto por aqui no artigo Robôs na movimentação de carga na logística. Os robôs utilizados não são máquinas humanóides, mas fazem o trabalho pesado com mais rapidez e exatidão que nós humanos. A tendência é ampliar suas aplicações e baratear o seu custo na medida do aumento de sua escala de produção.
No transporte os caminhões semi ou autônomos e com uso de energia limpa estarão cada vez mais presentes nas estradas nos próximos anos.
Na última milha teremos muitas novidades no médio como os robôs como o Scout da Amazon ou o da iFood que deve ser testado nos próximos meses no Brasil
A presença de Drones deverá ser uma constante. Primeiro em áreas remotas como rurais, locais com difícil acesso e até com plataformas petrolíferas. Mas o uso destes equipamentos vai migrar para áreas urbanas em pouco espaço de tempo como o projeto da iFood.
Algumas alternativas poderão ser utilizadas de forma combinada como carros autônomos e drones da Mercedes Benz ou carros autônomos e robôs como na solução da Ford e Agility Robotics.
Inteligência Artifical
Outras iniciativas com a utilização de lockers ou mesmo redes de apoio como a Pickup da Jadlog com certeza vão agilizar e dar opções mais econômicas e com maior comodidade aos consumidores do e-commerce.
Mas se eu tivesse que escolher uma “bala de prata” eu apostaria na Inteligência Artificial. Apesar da nossa defasagem em relação à outros países, precisamos destacar que começam a nascer várias iniciativas no Brasil.
Na busca de reduzir este “gap” e capacitar profissionais das mais diversas áreas da economia e em empresas dos mais variados pontos.
E neste sentido cabe destacar o papel das instituições de ensino superior com a criação de cursos MBA e Pós-Graduação em diversas áreas de Inteligência Artificial e de Mercado.
Destaco as iniciativas da FIA em São Paulo, onde o Labdata sob a liderança da Profª. Drª. Alessandra de Ávila Montini oferece vários cursos tanto presenciais como à distância.
Um exemplo concreto dé a criação de um avatar, a “ATINI”, que mostra de forma prática como a inteligência artificial pode ser agregada às rotinas das organizações aos seus alunos e empresários interessados no tema.