Blog do Rogério Barrionuevo, especialista em logística da última milha. O Blog apresenta artigos autorais e notícias de logística, distribuição, armazenagem, transporte e tecnologia. Tem também posts sobre a China, Portugal e outros países lusófonos e sobre Administração do Tempo (Rogério é autor de livro sobre o tema)
Jadlog ultrapassa R$ 1 bilhão e pode comprar Correios . Com aumento na oferta de serviços e operação híbrida, Jadlog tem faturamento recorde, dobra de tamanho e sinaliza interesse nos Correios.
Estratégia da mudança de nome para Via . No último ano, a Via Varejo se reinventou. A empresa unificou as frentes físicas e digitais de lojas, sites e apps, se associou a startups para dar ainda mais velocidade a seu sistema logístico e tecnológico, rejuvenesceu a marca Casas Bahia e mudou sua plataforma de marketplace, hoje com 26.000 lojistas. Em 2021, em menos de dez dias, mudou a marca Pontofrio para Ponto e o próprio nome, passando a se chamar Via.
Bunge lança empresa de frete digital . O anúncio veio após pouco mais de um ano de funcionamento do aplicativo Vector, desenvolvido pelas companhias para a contratação de fretes da Bunge
Correios será privatizado em 2022 estima BNDES . A privatização dos Correios só deve acontecer em 2022, disse nesta quarta-feira o diretor do BNDES Leonardo Cabral, que estima que ao menos 70% do capital da empresa seja oferecido à iniciativa privada.
DPD entra nas entregas dos frescos em Portugal . Projeto piloto inicia uma oferta estruturada e específica para o transporte de produtos frescos da DPD em Portugal. Empresa de entregas teve disparo de 40% no volume de encomendas no primeiro trimestre. O peixe vem da lota de Sesimbra para a loja online da Além Mar na MercaChefe.pt e a DPD encarrega-se de o fazer chegar a todo o país. O piloto marca a entrada da empresa nas entregas de encomendas de frescos.
“Esta parceria é um projeto piloto que inicia uma oferta estruturada e específica para o transporte de produtos frescos que estamos a desenvolver, a qual já existe há anos no nosso grupo em França (Chronofresh), Espanha (SEUR Frío) e desde o ano passado na Bélgica (DPD Fresh). Oportunamente, esta oferta será apresentada ao mercado”, adianta Olivier Establet, CEO da DPD Portugal (que resulta da fusão da Chronopost com a Seur), em declarações ao Dinheiro Vivo.
A entrada nos frescos era uma ambição há muito conhecida da companhia e um dos projetos que deverão arrancar este ano, já que em 2021 a companhia planeia entrar no mercado nacional com as entregas em 1 hora em Lisboa, com a Stuart, tal como tinha avançado Olivier Establet em setembro ao Dinheiro Vivo.
“O lançamento da oferta same-day/on-demand será anunciada mais tarde no decurso deste ano”, diz apenas o gestor quando questionado sobre se os planos de arranque da Stuart se mantinham.
A companhia fechou o ano passado com uma faturação de 78,9 milhões de euros, correspondendo a um total de 21,5 milhões de encomendas, desempenho empurrado pelo boom das compras online decorrente do confinamento e do fecho do retalho físico. E o primeiro trimestre – com o segundo confinamento – o crescimento através das compras de particulares (B2C) manteve-se.
“Estamos a assistir a um acréscimo muito grande no número de encomendas a particulares. Estas têm sido não somente entregues em casa dos consumidores, mas especialmente em locais out of home. Os portugueses têm escolhido bastante a nossa rede Pickup, para levantar as suas encomendas, seja nas 700 lojas ou nos 50 lockers de que dispomos”, refere Olivier Establet.
“O crescimento da nossa atividade está a ser de 40% em volume e de 35% em receitas (entre janeiro e março), sendo que o segmento B2C mais do que duplicou de um ano para outro e o B2B está próximo do nível pré-pandemia do ano passado (-5%)”, precisa o CEO.
Em Portugal a companhia conta com cerca de 1400 colaboradores. “O número de circuitos de distribuição tem vindo a ser reforçado às centenas nos últimos meses para corresponder ao aumento de atividade, rondando atualmente os 1000”, adianta.
A DPD está ainda a reforçar a rede logística tendo planeado a construção de um novo centro na Grande Lisboa, no qual conta investir 25 milhões, com arranque previsto para final do ano, o mais tardar início da 2022. Cronograma que se mantém. “A localização está já concluída e iniciámos o processo de elaboração do projeto imobiliário e de equipamento de triagem. Contamos efetivamente estar no novo centro em 2022”, assegura Olivier Establet.
A empresa está ainda a investir na “total descarbonização dos veículos que se encontram ao serviço da cidade de Lisboa, até final de 2021”, tendo para isso investido 10,5 milhões de euros na renovação da frota.
DPD Portugal terá frota 100% elétrica em Lisboa e no Porto em 2022 . A DPD Portugal continua a fazer da aposta na sustentabilidade e electromobilidade um pilar central do seu futuro – em matéria publicada pelo ‘Dinheiro Vivo‘, Rui Nobre, director-geral adjunto de Operações da empresa, detalhou o investimento, projectado para um futuro mais limpo.
Em 2020, enquanto o mundo enfrentava os picos de COVID-19, a DPD Portugal não temeu mostrar as garras, renovando a sua frota operacional, através da aquisição de 276 Peugeot Boxer. Um negócio recordista, próximo dos 10,5 milhões de euros e válido até final do ano de 2021.
Porquê este possante investimento? «A COVID-19 levou a um aumento inesperado no sector das encomendas. Lockdowns, confinamentos e medidas preventivas levaram a um crescimento do e-commerce e um consequente aumento nas entregas, que, no caso da DPD em Portugal, representou um crescimento de 13,6% face a 2019, para um total de 21,5 milhões de encomendas. Obviamente que o impacto da vendas B2C (empresas a particulares) foi enorme, tendo a nossa actividade neste segmento crescido acima do 57%», explicou Rui Nobre, ao Dinheiro Vivo.
A nova frota de Peugeot Boxer conta com motores 2.2 BlueHDi de 120 cv e respeita a norma Euro 6. Hoje em dia, a frota é feita de 330 veículos e a tendência é de crescimento, para dar resposta cabal ao sustentado boom do e-commerce. A aposta a curto prazo recairá sobre os veículos eléctricos. «Lisboa e Porto são duas das cidades europeias em que assentam a estratégia verde do nosso grupo», confirmou o responsável.
«Este projecto de descarbonização da frota de distribuição nas cidades de Lisboa e Porto começa já este ano, para estarmos igualmente preparados para futuras limitações em termos de circulação nas principais zonas urbanas», revelou o responsável da DPD, indicando datas concretas para a electrificação. «O nosso objectivo é termos a cidade de Lisboa 100% descarbonizada em 2021 e a cidade do Porto em 2022».
Para Rui Nobre, os governos devem entender e valorizar o papel das empresas na regeneração e transformação dos centros urbanos, rumo a uma maior descarbonização destes ecossistemas onde o transporte e entrega de encomendas detém um papel crucial na satisfação das necessidades dos clientes. Assim, defende, os incentivos estatais à electrificação (compra de veículos eléctricos) deveriam ser «maiores».
«O transporte urbano de mercadorias é responsável por até 30% das emissões de CO2 nas cidades e 50% de todas as emissões de partículas encontradas em contextos urbanos. Sabendo que somos parte do problema, mas que temos de o ser também para a solução, o DPD group escolheu 225 cidades europeias para começar a implementar estas iniciativas», declarou ao ‘Dinheiro Vivo’.
Usar dados para aprimorar as estratégias de logística . Centros urbanos de distribuição, tecnologia e a experiência do cliente estão no foco das novas estratégias de logística
MSC não utilizará rota do Ártico devido sustentabilidade . MSC veio a terreiro reiterar o seu compromisso de evitar a passagem dos seus navios porta-contentores pelo via do Árctico, numa altura em que algumas empresas e analistas discutem a necessidade de rotas comerciais alternativas ao Canal de Suez, após o incidente do ‘Ever Given’.
Jadlog – Uma carga de R$ 1 bilhão . Com a explosão do e-commerce, operadora logística Jadlog vê receita aumentar 50% após alta de 100% nas operações durante a pandemia.
Emirates transporta carga em aviões de passageiros há um ano . No dia 16 de Março de 2020, o voo EK 2503 da Emirates descolou do Dubai para o Kuwait. Embora realizado num avião de passageiros – no Boeing 777-300ER – o voo EK 2503 não transportava passageiros, mas sim cerca de 34 toneladas de carga que era necessária com urgência para o Kuwait.