Blog do Rogério Barrionuevo, especialista em logística da última milha. O Blog apresenta artigos autorais e notícias de logística, distribuição, armazenagem, transporte e tecnologia. Tem também posts sobre a China, Portugal e outros países lusófonos e sobre Administração do Tempo (Rogério é autor de livro sobre o tema)
Biografia narra como o CEO da Apple transformou a empresa em uma marcka de 1 trilhão de dólares
Quando Steve Jobs morreu, muita gente se perguntou qual seria o destino da Apple. Afinal, Jobs não era apenas seu fundador, mas também o rosto de uma das maiores marcas do planeta.
Sua morte deixou um grande vazio, e na época era difícil imaginar alguém que um dia pudesse substituí-lo à altura. Quando as especulações começaram, especialistas e público estavam prontos para fazer suas apostas sobre o novo grande líder do ramo.
Nem todos chegaram a pensar, é claro, em um cara discreto do setor operacional. Um cara como Tim Cook.
Escolhido pelo próprio Jobs para ficar em seu lugar durante afastamentos pontuais anteriores, Cook não gostava muito de aparecer.
Nos últimos 8 anos, ele enfrentou embates com o governo, denúncias de péssimas condições de trabalho e críticas que iam da falta de inovação à irresponsabilidade ecológica.
Para muitos, esses desafios poderiam ter parecido grandes demais, mas, sob seu comando, a Apple superou cada um deles, abrindo caminho para novas iniciativas ambientais e políticas de diversidade, além de ter se tornado um exemplo no ramo tecnológico quanto a privacidade.
A trajetória
Esta biografia atual apresenta pela primeira vez uma visão completa dos anos de Cook na Apple — de sua contratação ainda jovem para o setor de operações até os desafios como CEO.
Recheada de bastidores e entrevistas com nomes que ajudaram a moldar a empresa como é hoje, traz um vislumbre das mudanças e dos novos rumos traçados por Cook enquanto tenta alcançar seu ideal: fazer da Apple — e do mundo — um lugar melhor.
Vai viajar Vai de Buser. Fim de ano, destinos quase sem assentos disponíveis e preços nas alturas. E você ainda querendo viajar de última hora?
Conhece a Buser? Se ainda não ouviu falar, está mais que na hora de conhecer este novo e revolucionário jeito de viajar de forma econômica e confortável de ônibus.
A Buser é uma startup que através de um aplicativo reúne pessoas que querem viajar de ônibus para determinados destinos.
A Buser através das demandas dos usuários avalia que rotas deve explorar e a que preços competitivos para absorver parte do share da linha.
A partir do momento que ocorre as vendas das viagens, a empresa freta ônibus de parceiros previamente avaliados e já cadastrados, de acordo com a modalidade escolhida (executivo, semi-leito, leito ou cama).
E as viagens tem preços atrativos pelo nível de desconto praticado para vários destinos atrativos como FLORIANOPOLIS e RIO DE JANEIRO saindo de São Paulo. Isto explica porque a cada dia surgem mais ônibus cor de rosa circulando nas estradas.
Baixe o app na Apple Store e na Google Play e bora pesquisar se o destino de sua próxima viagem já tem oferta de lugares pela Buser.
A empresa já recebeu varias rodadas de investimento de cinco fundos que demostraram com novos aportes confiança nos resultados até agora alcançados pela nova companhia.
Aliás 2019 deve ser o melhor resultado operacional e financeiro da cia desfecho sua fundação e com excelentes expectativas para 2020.
A empresa acabou ganhando maior visibilidade ao patrocinar o time do Flamengo na atual temporada e com produção de uma mini-série “Até o Fim – Flamengo Campeão da Libertadores 2019” sobre a saga da torcida rubro negra acompanhando o time pelas Américas, disponibilizada na plataforma da Globoplay.
E após usar os serviços de transporte não esqueça depois de compartilhar sua experiência em viajar com a Buser com os demais amigos do Blog Rogerio. Pode ser vídeos, fotos ou comentários!
Lalamove – unicórnio asiático entra na guerra das entregas . A guerra nas entregas já dura algum tempo – e está mais aquecida do que nunca. Depois de as startups Rappi e Loggi terem atingido um valor de mercado de mais de um bilhão de dólares neste ano, status conhecido como unicórnio, mais uma grande empresa da logística busca ganhar uma fatia do gigante mercado brasileiro.
É a Lalamove, unicórnio baseado em Hong Kong criado em 2013. A startup está há cerca de 90 dias operando na Grande São Paulo e nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói, com uma agressiva estratégia de não cobrar comissão sobre valor arrecadado por seus entregadores.
Taxa comum em aplicativos de corridas e delivery, a Lalamove cobra de 10% a 20% em seus mercados já estabelecidos. O mercado brasileiro de entregas é especialmente atrativo: as empresas gastam o equivalente a 12,37% do seu faturamento em logística, do armazenamento ao transporte. Nos Estados Unidos, esse percentual é de 8,5%.
A empresa de entrega no mesmo dia (same day delivery) opera com uma frota de parceiros que vai das motos às vans e carrocerias cobertas. Os preços de entrega variam de 9 a 100 reais, mais extras de quilometragem, novas paradas, adicional noturno e ajuda do motorista para descarregar encomendas. A Lalamove investe em tecnologias como agendamento de entregas, meios de pagamento, protocolo eletrônico, otimização de rotas, rastreamento em tempo real e relatórios mensais consolidados aos pequenos e médios negócios atendidos.
Globalmente, a Lalamove tem 25 milhões de usuários e 3 milhões de entregadores em mais de 200 cidades de países como China, Índia, Vietnã, Tailândia, Indonésia, Filipinas, Malásia e Cingapura. Foram mais de 1 bilhão de quilômetros rodados pelos motoristas parceiros da empresa. No dia 2 de dezembro, a Lalamove anunciará mais um passo em sua expansão pela América Latina: a chegada ao México.
Blake Larson é o braço direito do presidente Shing Chow e o número um quando se fala em ampliação do unicórnio asiático de logística para além da China e de Hong Kong.
O diretor de expansão global conversou, em entrevista exclusiva, com Pequenas Empresas & Grandes Negócios sobre qual será a estratégia adotada pela Lalamove por aqui e suas projeções para os próximos dois anos. “Esta é a primeira vez que estamos saindo da região. Assim como no Sudeste Asiático, o Brasil possui uma das maiores populações do mundo e seus pequenos e médios negócios enfrentam desafios”, afirma Larson.
PEGN – Por que a Lalamove decidiu expandir para o Brasil?
Principais trechos da entrevista com Blake Larson, diretor de expansão global da Lalamove:
Blake Larson – Temos a ambição de sermos globais. Começamos na Ásia e fomos para outros mercados do Sudeste Asiático que se encaixam com nosso modelo de negócio. Esta é a primeira vez que estamos saindo da região. Assim como no Sudeste Asiático, o Brasil possui uma das maiores populações do mundo e seus pequenos e médios negócios enfrentam desafios.
Toda empresa precisa levar e receber encomendas. Mas, especialmente nos países em desenvolvimento, os pequenos e médios negócios enfrentam falta de opções de entrega. Quando eles precisam escalar suas operações, a logística surge como um grande entrave.
A estratégia de expansão será similar à vista no Sudeste Asiático? Por quanto tempo durará a isenção de repasse sobre o valor obtido pelos entregadores?
Ainda estamos em fase de implementação. O objetivo é entender a dinâmica dos mercados locais e conversar com as pequenas e médias empresas, mais do que executar uma estratégia.
Focaremos em regiões metropolitanas, começando pela Grande São Paulo e pelo Rio de Janeiro. Elas serão testes para quais aspectos são iguais e quais são diferentes dos países em que já atuamos. Esse maior entendimento nos levará para cidades menores. Garantindo um serviço confiável e com preço competitivo, inevitavelmente veremos crescimento. Nós não cobraremos nossa comissão até o final deste ano, prazo que pode ser inclusive adiado.
O perfil de entregadores e empreendedores brasileiros é diferente do asiático?
São necessidades similares. Os entregadores querem arrumar uma renda integral ou incremental e mais flexbilidade de horários.
Já os pequenos e médios negócios sentem que as corporações são a primeira escolha das opções de logística atuais. Os menores empreendimentos perdem em escalabilidade por conta dessa preferência e queremos proporcionar o mesmo cenário de oportunidades para todos os tamanhos de negócio.
Os pequenos e médios compõem a grande maioria do número de empresas na Ásia e no Brasil. Por mais que atendamos grandes clientes na Ásia, nosso foco está nas menores empresas. Já no Brasil, atenderemos quem tem de nenhum a quinze funcionários e é dono de um negócio de pequeno a em estágio de escala. São floriculturas e donos de móveis que não querem administrar contratações de entregadores e aquisições de veículos ao entregar documentos internos ou encomendas.
O Brasil tem grandes desafios logísticos e muitas startups foram criadas para solucioná-los. Como a Lalamove é diferente de players como Loggi e Rappi?
O Rappi é mais focado no consumidor que adquire suas encomendas, uma abordagem B2C. Nós não tentamos ganhar o comprador final, e sim as empresas que querem enviar suas encomendas. É um modelo B2B como o da Loggi, mas ela é mais focada nas motocicletas. Apesar de também termos motoboys, estamos olhando mais para carretos e caminhonetes, como a Fiat Fiorino.Aplicativo da Lalamove (Foto: Lalamove/Divulgação)
Quais resultados a Lalamove obteve nesses 90 dias de operação brasileira? Quais serão as metas para os próximos dois anos?
Temos 2,5 mil entregadores cadastrados em nossa plataforma. Projetamos chegar a 100 mil ou 200 mil motoristas em dois anos. Não falamos no número de consumidores, mas nossa equipe de vendas está registando uma forte demanda local.
Buscamos expandir agressivamente para mais cidades. Segundo nossos estudos, há 30 cidades com mais de um milhão de habitantes pelo Brasil. Serão nossos próximos alvos. Outro objetivo é lançar serviços adicionais. Na China, temos um serviço mais profissional para levar móveis em mudanças de residência. Em outros mercados, nós mesmos vendemos os veículos aos entregadores. Ainda estamos analisando em quais novos recursos apostar.
Por fim, temos mais de 40 funcionários no Brasil. A equipe pode crescer para 400 ou 500 membros nos próximos dois anos.
A Lalamove já obteve mais de 460 milhões de dólares com investidores, estratégia de financiamento similar a outras startups que se tornaram unicórnios. Vocês já estão priorizando lucros ou o foco ainda está em crescimento?
Acabamos de lançar no Brasil, então nosso foco por aqui está mais em investir do que em colher resultados financeiros. Porém, já somos lucrativos apesar de nossa presença em mais de 200 cidades. Sempre olhamos para quanto lucramos a cada entregam, porque você precisa ser financeiramente sustentável para agregar valor aos nossos clientes e entregadores em longo prazo. Eles não se importam se somos ou não um unicórnio
Como inovar? Por onde começar? Como montar uma boa equipe? Que forma terá uma ideia quando for colocada em prática? São muitas as perguntas que martelam na cabeça de quem precisa tirar ideias do papel, mas já existe um caminho infalível para responder a todas elas rapidamente: o sprint.
Método criado pelo designer Jake Knapp no período em que ele trabalhava no Google, era usado para tudo na empresa, do aperfeiçoamento do mecanismo de buscas ao Google Hangouts, com o foco em desenvolver e testar ideias em apenas cinco dias. Knapp se juntou mais tarde a Braden Kowitz e John Zeratsky no Google Ventures, braço da companhia dedicado ao investimento em novos negócios, e juntos eles conduziram e completaram mais de cem sprints em empresas de telefonia, e-commerce, saúde, finanças e muito mais.
Sprint serve para equipes de todos os tamanhos, de pequenas startups até os maiores conglomerados, e pode ser aplicado por qualquer um que tenha uma grande oportunidade, problema ou ideia e precise começar a trabalhar já.
Resenha da Editora
Como inovar? Por onde começar? Como montar uma boa equipe? Que forma terá uma ideia quando for colocada em prática? São muitas as perguntas que martelam na cabeça de quem precisa tirar ideias do papel, mas já existe um caminho infalível para responder a todas elas rapidamente: o sprint.
Método criado pelo designer Jake Knapp no período em que ele trabalhava no Google, era usado para tudo na empresa, do aperfeiçoamento do mecanismo de buscas ao Google Hangouts, com o foco em desenvolver e testar ideias em apenas cinco dias. Knapp se juntou mais tarde a Braden Kowitz e John Zeratsky no Google Ventures, braço da companhia dedicado ao investimento em novos negócios, e juntos eles conduziram e completaram mais de cem sprints em empresas de telefonia, e-commerce, saúde, finanças e muito mais.
Sprint serve para equipes de todos os tamanhos, de pequenas startups até os maiores conglomerados, e pode ser aplicado por qualquer um que tenha uma grande oportunidade, problema ou ideia e precise começar a trabalhar já.
Sobre o Autor
Jake Knapp, John Zeratsky e Braden Kowitz são designers e integram o time de associados do Google Ventures, o braço da companhia para investimento em novos negócios.
iFood fará entregas com robôs autônomos em 2020 . O projeto representa um marco de inovação no mercado de delivery e coloca o iFood mais uma vez na posição de pioneiro ao testar e escalar novos tipos de modais.