Bunge lança empresa de frete digital
Bunge lança empresa de frete digital . O anúncio veio após pouco mais de um ano de funcionamento do aplicativo Vector, desenvolvido pelas companhias para a contratação de fretes da Bunge
Leia maisBlog do Rogério Barrionuevo, especialista em logística da última milha. O Blog apresenta artigos autorais e notícias de logística, distribuição, armazenagem, transporte e tecnologia. Tem também posts sobre a China, Portugal e outros países lusófonos e sobre Administração do Tempo (Rogério é autor de livro sobre o tema)
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DPD entra nas entregas dos frescos em Portugal . Projeto piloto inicia uma oferta estruturada e específica para o transporte de produtos frescos da DPD em Portugal. Empresa de entregas teve disparo de 40% no volume de encomendas no primeiro trimestre. O peixe vem da lota de Sesimbra para a loja online da Além Mar na MercaChefe.pt e a DPD encarrega-se de o fazer chegar a todo o país. O piloto marca a entrada da empresa nas entregas de encomendas de frescos.
“Esta parceria é um projeto piloto que inicia uma oferta estruturada e específica para o transporte de produtos frescos que estamos a desenvolver, a qual já existe há anos no nosso grupo em França (Chronofresh), Espanha (SEUR Frío) e desde o ano passado na Bélgica (DPD Fresh). Oportunamente, esta oferta será apresentada ao mercado”, adianta Olivier Establet, CEO da DPD Portugal (que resulta da fusão da Chronopost com a Seur), em declarações ao Dinheiro Vivo.
A entrada nos frescos era uma ambição há muito conhecida da companhia e um dos projetos que deverão arrancar este ano, já que em 2021 a companhia planeia entrar no mercado nacional com as entregas em 1 hora em Lisboa, com a Stuart, tal como tinha avançado Olivier Establet em setembro ao Dinheiro Vivo.
“O lançamento da oferta same-day/on-demand será anunciada mais tarde no decurso deste ano”, diz apenas o gestor quando questionado sobre se os planos de arranque da Stuart se mantinham.
A companhia fechou o ano passado com uma faturação de 78,9 milhões de euros, correspondendo a um total de 21,5 milhões de encomendas, desempenho empurrado pelo boom das compras online decorrente do confinamento e do fecho do retalho físico. E o primeiro trimestre – com o segundo confinamento – o crescimento através das compras de particulares (B2C) manteve-se.
“Estamos a assistir a um acréscimo muito grande no número de encomendas a particulares. Estas têm sido não somente entregues em casa dos consumidores, mas especialmente em locais out of home. Os portugueses têm escolhido bastante a nossa rede Pickup, para levantar as suas encomendas, seja nas 700 lojas ou nos 50 lockers de que dispomos”, refere Olivier Establet.
“O crescimento da nossa atividade está a ser de 40% em volume e de 35% em receitas (entre janeiro e março), sendo que o segmento B2C mais do que duplicou de um ano para outro e o B2B está próximo do nível pré-pandemia do ano passado (-5%)”, precisa o CEO.
Em Portugal a companhia conta com cerca de 1400 colaboradores. “O número de circuitos de distribuição tem vindo a ser reforçado às centenas nos últimos meses para corresponder ao aumento de atividade, rondando atualmente os 1000”, adianta.
A DPD está ainda a reforçar a rede logística tendo planeado a construção de um novo centro na Grande Lisboa, no qual conta investir 25 milhões, com arranque previsto para final do ano, o mais tardar início da 2022. Cronograma que se mantém. “A localização está já concluída e iniciámos o processo de elaboração do projeto imobiliário e de equipamento de triagem. Contamos efetivamente estar no novo centro em 2022”, assegura Olivier Establet.
A empresa está ainda a investir na “total descarbonização dos veículos que se encontram ao serviço da cidade de Lisboa, até final de 2021”, tendo para isso investido 10,5 milhões de euros na renovação da frota.
Autora: Ana Marcela
Publicado originalmente com o título “Olha o peixe fresquinho! DPD entra nas entregas dos frescos em Portugal”
Drones chineses desenham QR Code no céu . BiliBili usa 1.500 drones para divulgar o link para download de Princess Connect. que funcionou conforme vídeo divulgado!
Leia maisDPD Portugal terá frota 100% elétrica em Lisboa e no Porto em 2022 . A DPD Portugal continua a fazer da aposta na sustentabilidade e electromobilidade um pilar central do seu futuro – em matéria publicada pelo ‘Dinheiro Vivo‘, Rui Nobre, director-geral adjunto de Operações da empresa, detalhou o investimento, projectado para um futuro mais limpo.
Em 2020, enquanto o mundo enfrentava os picos de COVID-19, a DPD Portugal não temeu mostrar as garras, renovando a sua frota operacional, através da aquisição de 276 Peugeot Boxer. Um negócio recordista, próximo dos 10,5 milhões de euros e válido até final do ano de 2021.
Porquê este possante investimento? «A COVID-19 levou a um aumento inesperado no sector das encomendas. Lockdowns, confinamentos e medidas preventivas levaram a um crescimento do e-commerce e um consequente aumento nas entregas, que, no caso da DPD em Portugal, representou um crescimento de 13,6% face a 2019, para um total de 21,5 milhões de encomendas. Obviamente que o impacto da vendas B2C (empresas a particulares) foi enorme, tendo a nossa actividade neste segmento crescido acima do 57%», explicou Rui Nobre, ao Dinheiro Vivo.
A nova frota de Peugeot Boxer conta com motores 2.2 BlueHDi de 120 cv e respeita a norma Euro 6. Hoje em dia, a frota é feita de 330 veículos e a tendência é de crescimento, para dar resposta cabal ao sustentado boom do e-commerce. A aposta a curto prazo recairá sobre os veículos eléctricos. «Lisboa e Porto são duas das cidades europeias em que assentam a estratégia verde do nosso grupo», confirmou o responsável.
«Este projecto de descarbonização da frota de distribuição nas cidades de Lisboa e Porto começa já este ano, para estarmos igualmente preparados para futuras limitações em termos de circulação nas principais zonas urbanas», revelou o responsável da DPD, indicando datas concretas para a electrificação. «O nosso objectivo é termos a cidade de Lisboa 100% descarbonizada em 2021 e a cidade do Porto em 2022».
Para Rui Nobre, os governos devem entender e valorizar o papel das empresas na regeneração e transformação dos centros urbanos, rumo a uma maior descarbonização destes ecossistemas onde o transporte e entrega de encomendas detém um papel crucial na satisfação das necessidades dos clientes. Assim, defende, os incentivos estatais à electrificação (compra de veículos eléctricos) deveriam ser «maiores».
«O transporte urbano de mercadorias é responsável por até 30% das emissões de CO2 nas cidades e 50% de todas as emissões de partículas encontradas em contextos urbanos. Sabendo que somos parte do problema, mas que temos de o ser também para a solução, o DPD group escolheu 225 cidades europeias para começar a implementar estas iniciativas», declarou ao ‘Dinheiro Vivo’.
Publicado originalmente com o título DPD Portugal almeja ter uma frota 100% eléctrica em Lisboa e no Porto já em 2022
Fonte: Dinheiro Vivo e Revista Cargo Portugal
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Leia maisCCR e Vinci vencem leilão privatização dos aeroportos . Governo federal arrecada R$ 3,3 bilhões no primeiro certame da bateria de leilões de projetos e ativos de infraestrutura desta semana
CCR o grupo francês Vinci foram os grandes vencedores do leilão de concessão de aeroportos, organizado pelo Ministério da Infraestrutura nesta quarta-feira (7), na B3, e que resultou na arrecadação de R$ 3,3 bilhões em outorgas ao governo federal.
A União colocou para disputa 22 aeroportos em 12 estados operados pela Infraero. Eles foram agrupados em três blocos: Central, Norte e Sul.
A CCR arrematou o bloco Sul, por R$ 2,1 bilhões, e o lote Central, por R$ 754 milhões. Os lances representam, respectivamente, ágio de 1.534% e 9.156% em relação aos lances mínimos.
Já o Vinci ficou com o bloco Norte, pagando R$ 420 milhões, um ágio de 777% sobre o preço mínimo estipulado.
O Ministério da Infraestrutura espera que os terminais, por onde circulam cerca de 24 milhões de passageiros por ano, recebam aproximadamente R$ 6,1 bilhões em investimentos durante o período dos contratos de concessão, que têm validade de 30 anos.
A expectativa é de que sejam investidos R$ 2,85 bilhões no bloco sul, R$ 1,8 bilhão no central e R$ 1,4 bilhão no Norte.
Esta foi a segunda rodada de aeroportos realizada em blocos. Em 2019, durante a 5ª rodada, foram leiloados 12 aeroportos do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.
O certame é parte de uma bateria de leilões de projetos e ativos de infraestrutura marcados pelo governo para esta semana, com a expectativa de atrair até R$ 10 bilhões em novos investimentos.
A expectativa é de que cinco terminais portuários (quatro em Itaqui e um em Pelotas) e o primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre Ilhéus e Caetité, na Bahia, sejam concedidos ao setor privado.
Batizada de Infra Week (ou semana da infraestrutura, no termo em inglês), a rodada será um termômetro do potencial de atração de investimentos de longo prazo, quando o Brasil está com a imagem arranhada pela condução da política de enfrentamento do coronavírus.
“Começamos a nossa Infra Week com o pé direito e isso tem que ser celebrado. As vitórias têm de ser celebradas. Temos um desafio importante pela frente. Vamos superar a pandemia e temos o desafio da geração de emprego. O emprego vai vir pela mão do investimento privado, não há outra alternativa porque temos que seguir a nossa trajetória de responsabilidade fiscal, nosso compromisso com a solvência”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, no fim do leilão, segundo nota divulgada pelo Ministério.
Fonte: Agência Brasil e Seu Dinheiro.com