Blog do Rogério Barrionuevo, especialista em logística da última milha. O Blog apresenta artigos autorais e notícias de logística, distribuição, armazenagem, transporte e tecnologia. Tem também posts sobre a China, Portugal e outros países lusófonos e sobre Administração do Tempo (Rogério é autor de livro sobre o tema)
IPO do braço financeiro do Alibaba tem recorde de US$ 3 trilhõesOs investidores de varejo fizeram ofertas no valor recorde de US$ 3 trilhões em ações na oferta pública inicial (IPO) da Ant Group, que deve ser a maior do mundo.
Eléctricos venderam mais que os diesel em Setembro em Portugal . Há muito que o interesse dos condutores por veículos equipados com motor a gasóleo tem vindo a diminuir e a pandemia também não tem ajudado. Em Setembro, até os electrificados bateram os diesel.
Harley-Davidson lança bicicleta elétrica . Um ano após anunciar o projeto de criar uma bicicleta elétrica, a empresa Harley-Davidson anunciou esta semana que o novo produto estará à venda a partir de março de 2021.
Amazon com lucros USD6 Bilhões acima das previsões dos analistas . A empresa do homem mais rico do mundo conseguiu lucros e receitas acima das projeções dos analistas, sendo que, para o último trimestre do ano, a empresa antecipa resultados ainda mais fortes, naquela que é uma das maiores ganhadoras na pandemia.
81% das transportadoras tem falta de motoristas em São Paulo. . SETCESP (Sindicato das empresas de transporte de SP) divulgou nesta semana, novos dados sobre o relatório técnico “A falta de motoristas para as empresas do TRC”, elaborado em parceria com o Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC).
Buser Viva o Empreendedorismo Abaixo o Corporativismo . Se eu fosse legislador colocaria na Constituição Federal que é proibido criar leis ou normas contra o povo. Pode parecer algo de principiante ou “inocente útil” mas isto resolveria boa parte dos projetos “encomendados” para proteger privilégios e vantagens para alguns empresários em detrimento das necessidades do povo.
Onde quero chegar? Nas agências reguladoras que não regulam nada. Só castram a criatividade e empreendedorismo de muita gente boa deste país.
Mercado Livre planeja sua maior Black Friday . O Mercado Livre se prepara para o que deve ser – de longe – a maior Black Friday de sua história em 2020. . E não foi preciso esperar um ano para superar os números do ano passado. Desde o início das medidas de isolamento social, as vendas semanais da varejista já superam os números da semana da Black Friday de 2019.
Agora, uma das maiores empresas da América Latina espera que o volume de vendas na semana do próximo dia 27 de novembro seja maior que o dobro do volume observado no ano passado. E, para os que duvidam do feito: desde março, a semana média do Mercado Livre é 74% superior à média semanal de vendas do ano passado.
Fica difícil chamar a estimativa de otimista, já que os números do setor também dão respaldo à projeção. As vendas do varejo alcançaram patamar recorde em agosto, último mês analisado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor registra o maior nível de vendas desde 2000, ficando 2,6% acima do recorde registrado em outubro de 2014.
Além disso, o crescimento da participação do e-commerce no segmento também anima a varejista. Em julho, as vendas pela internet representaram 10,7% de todas as transações do comércio brasileiro. E, diante do isolamento social, comércio online teve um empurrãozinho a mais, crescendo 47%, segundo levantamento da Ebit/Nielsen.
“Dado o contexto positivo, que tem o volume de vendas muito forte, decidimos ir com tudo para esta Black Friday”, afirma Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil.
Na Black Friday de 2019, o marketplace da varejista argentina recebeu 32,8 milhões de visitas. Em 2020, o recorde já foi ultrapassado: atualmente, o ML recebe 41 milhões de visitas em um dia.
Agora, o foco em uma das principais datas do varejo é total. E o apetite do consumidor pode ajudar nesse processo. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto IPSOS, 58% dos brasileiros afirmam que planejam comprar na Black Friday – e um terço desses consumidores vai evitar lojas físicas.
O “ir com tudo” do Mercado Livre envolve, principalmente, investimento em logística e disponibilização de crédito para os comerciantes da plataforma.
Entrega em 48 horas
Com o boom do e-commerce no primeiro semestre, os varejistas correm para chegar primeiro à casa do consumidor. No mês passado, a Amazon anunciou a abertura de seu quinto e maior centro de distribuição do Brasil.
Outro concorrente de peso do Mercado Livre, o Magazine Luiza, também investe para acelerar a entrega. No último balanço trimestral, o Magalu disse ter convertido 700 de suas 1.100 lojas em centros de distribuição, o que permitiu a entrega de 35% dos pedidos em até 24 horas.
No Mercado Livre, 75% dos produtos que já estão nos centros de distribuição são entregues em até 48 horas. E, para manter o padrão e até elevar o nível de serviço, a varejista começou, a partir do último fim de semana, a realizar entregas também aos sábados e domingos. Os produtos que já estão nos centros de distribuição serão entregues no mesmo dia.
Na última Black Friday, o interesse pela modo Full, onde o Mercado Livre é responsável por todo o processso logístico do vendedor do marketplace, cresceu 114% na comparação com as outras semanas. Ou seja, o consumidor não quer só comprar barato. Ele quer barato e rápido.
Em 2020, o Mercado Livre tem um orçamento de R$ 4 bilhões para investir em sua operação brasileira. Grande parte desse dinheiro será investido na malha logística, garante a empresa. No ano passado, a verba era de R$ 3 bilhões. Yunes conta que a liderança da empresa começou recentemente o planejamento para 2021, mas garante que o investimento em logística será ainda maior.
Apoio aos vendedores
Entre março e maio, período de maior restrição ao comércio físico em todo o Brasil, mais de 70 mil empresas aderiram ao marketplace do Mercado Livre. Segundo Yunes, a varejista ajudou na formalização de outras 35 mil empresas.
Agora, o Mercado Livre se preocupa com a qualidade do serviço dessas empresas e com o estoque dos parceiros. Por isso, disponibilizou R$ 600 milhões em crédito para turbinar o capital de giro dos vendedores.
Tudo isso para que a varejista argentina mantenha sua liderança na oferta de produtos. Atualmente, são 250 milhões de produtos disponíveis no marketplace.
“Muitas vezes entram empresas que têm o sortimento que outro vendedor já tem, mas é comum a entrada de parceiros que têm portfólios complementares, assim vamos aumentando a oferta de produtos na nossa plataforma”, explica Yunes.
Ele ainda conta que sua empresa está fazendo o dever de casa na educação desses vendedores, oferecendo webinários diários até o dia da Black Friday sobre logística, pós-venda e estratégias para aumentar as vendas.
No último balanço, do segundo trimestre, o Mercado Livre informou que tem 11 milhões de vendedores em sua plataforma em toda a América Latina.
Agora, resta esperar para ver se a projeção da companhia irá se concretizar – e falta pouco para a corrida Black Friday
Correios Portugal Mais dinheiro ou menos regras . “Mais dinheiro ou menos regras”. CTT impõem condições para assegurar serviço universal de correio . De acordo com a edição em papel de hoje, dia 24 de outubro, do jornal ‘Expresso’, os “CTT querem mais dinheiro ou menos regras para manter serviço universal”, porque a “travagem decorrente da pandemia provoca descida de dezenas de milhões nas receitas (…)”, da empresa.
Startup de mobilidade acelerada pelo Google . Startups de mobilidade e design estão em nova turma de aceleração do Google. Dez startups de diferentes setores foram escolhidas para a 7ª turma do Google for Startups Accelerator, o programa de aceleração da gigante do Vale do Silício.
Entre elas estão a Tembici, voltada para o compartilhamento de bicicletas, e a Trakto, plataforma de design. A maior parte, no entanto, é dedicada a oferecer soluções inteligentes para empresas, caso da CyberLabs, que trabalha com inteligência artificial, e o Easyjur, que auxilia na gestão de escritórios de advocacia.
O programa de aceleração do Google chegou em 2016 ao Brasil para fomentar empresas inovadoras que estivessem começando. Entre os nomes que já passaram pelo processo estão o Nubank, a Loggi e o Grupo Zap.
Segundo a empresa, na edição anterior do programa de aceleração, que aconteceu também neste ano, 9 das 10 startups participantes tiveram redução de custos operacionais e tecnológicos.
A partir de agora e durante três meses, as empresas selecionadas vão receber mentoria de empresários e especialistas de diferentes países para a solução de problemas relacionados a uso de nuvem, machine learning e publicidade. Diferentemente de edições anteriores, o processo será feito inteiramente online. Recentemente, o Google anunciou também um programa de investimentos dedicado a startups criadas e lideradas por negros.
Startup de mobilidade acelerada pelo Google e outras cias na 7a. turma
CyberLabs: Auxilia empresas a otimizarem decisões de negócio usando inteligência artificial.
Easyjur: Software jurídico para advogados, que auxilia na gestão de escritórios.
Glic Diabetes: Conecta paciente e equipe de saúde para o tratamento de diabetes, com base em dados.
Magnetis: Plataforma de gestão de patrimônio digital e investimentos inteligentes.
Mangos: Aplicativo em que consumidores podem ganhar dinheiro enquanto fazem compras.
Nama: Auxilia empresas a oferecerem experiência assertiva e personalizada ao consumidor.
Niduu: Usa gamificação para treinamento e engajamento de funcionários.
Power of Data: Auxilia empresas com análise de dados e desenvolvimento de ferramentas próprias.
Tembici: Empresa de tecnologia de micromobilidade para espaços urbanos.
Trakto: Plataforma de criação e design de materiais de marketing