Blog do Rogério Barrionuevo, especialista em logística da última milha. O Blog apresenta artigos autorais e notícias de logística, distribuição, armazenagem, transporte e tecnologia. Tem também posts sobre a China, Portugal e outros países lusófonos e sobre Administração do Tempo (Rogério é autor de livro sobre o tema)
Startup Buser levanta R$ 700milhões em nova rodada . A Buser, que mantém um aplicativo de transporte intermunicipal de ônibus, captou 700 milhões de reais em uma rodada de levantamento de capital, que vai aproveitar para um plano de investimento de 1 bilhão de reais no Brasil nos próximos dois anos que inclui entrada em novos negócios.
XP prevê crescimento de 32% para o e-commerce em 2021 .A taxa de penetração das vendas online no Brasil ainda é de 9%. O tamanho do mercado que ainda existe no Brasil fica evidente ao analisar a penetração por categoria. A taxa de essenciais, como farmácia e alimentação, fica abaixo de 2%. Já a taxa do mercado pet, que registrou crescimento durante a pandemia, é de 2,6%.
Mercado Livre investirá R$ 10 bi no Brasil em 2021 . Segundo a empresa, os recursos serão também direcionados para iniciativas de impacto social e ambiental ao longo deste ano
Startups de logística crescem em importância no Brasil . Indispensável para o funcionamento de uma economia, o setor de logística finalmente está se adaptando aos novos tempos mais digitais e conectados. Nos últimos anos, o setor começou a se organizar e, recentemente, ganhou força.
TruckPad cresce na pandemia com investimento chinês . De acordo com dados da CNT, em outubro, o fluxo de veículos pesados nas estradas do país já superou o do mesmo período do ano anterior.
Privatização dos Correios . Os Correios precisam de grandes investimentos para a modernização de sua estrutura, hoje fortemente sucateada. Ficaram para trás os tempos em que os Correios cuidavam de entregar cartas, telegramas e materiais impressos. Hoje, quase ninguém mais escreve cartas, cartões-postais ou cartões de boas-festas.
Com a implantação do Pix e de outros serviços instantâneos de pagamentos, até mesmo o envio de boletos bancários por via postal está com seus dias contados. Os correios eletrônicos e mensageiros como o WhatsApp e o Telegram passaram a cuidar da comunicação imediata entre pessoas e entre empresas.
E, no entanto, os Correios continuam essenciais na entrega de correspondências, documentos e mercadorias. A pandemia produziu uma explosão de demanda por serviços de entrega. Mas, em vez de ocupar esse largo espaço de mercado, os Correios no Brasil acumulam ineficiência, reclamações por extravio, por atrasos e por danos nas encomendas.
Os Correios precisam de grandes investimentos para a modernização de sua estrutura, hoje fortemente sucateada. Mais do que a repisada incompetência de sua administração, é a falta crônica de recursos do Tesouro para dar conta dos investimentos para a modernização que empurra os Correios para os capitais privados e para a desestatização, projeto antigo, mas nunca enfrentado com determinação.
No dia 14, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, entregou ao presidente Bolsonaro documento que prevê a formatação de um esquema de privatização. Depois de passar pelo crivo da Secretaria da Presidência, o projeto deverá ser encaminhado ao Congresso para as decisões sobre o caso.
Os Correios são instituição antiga. Seus primeiros passos remontam a 1663, quando o Brasil ainda não passava de colônia de Portugal. A coesão nacional, precária naqueles tempos e também depois, não é inteiramente explicada sem a integração proporcionada pelos serviços postais. O Brasil foi o segundo país do mundo a emitir selos postais. A série Olho de Boi, a primeira a sair por determinação do imperador, em 1843, é uma das mais valorizadas pelos filatelistas. (Veja foto.)
Foi o aprofundamento da crise da empresa e o empenho do setor privado em ocupar nichos novos que parecem ter tornado inevitável esse novo passo. Até agora não foram reveladas as diretrizes do projeto, se a empresa seria privatizada por inteiro de uma vez ou se fatiada por região, como aconteceu com a Telebrás. Nem como ficaria a situação dos seus funcionários. Proposta de criação do Banco Postal não avançou. Mas o projeto já enfrenta enormes resistências, a começar pela da corporação dos seus funcionários, que temem perder as tetas do Estado.
O principal critério para nortear a definição não deveria ser nem corporativo nem ideológico. Deveria ser o interesse público ou, mais particularmente, a procura da eficácia de um serviço essencial para a população, num momento em que o mundo passa por uma revolução tecnológica e o comércio eletrônico ganha enorme impulso.
Mercado Livre fará investimento recorde no Brasil em 2021 . O grupo argentino de comércio eletrônico Mercado Livre está elevando a aposta na maior economia da América Latina, com planos de atingir novo recorde de investimento no Brasil em 2021.
Controladora do Alibaba planeja maior IPO da história . O Ant Group, do fundador do grupo Alibaba, Jack Ma, planeja uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de US$ 30 bilhões,
VTEX é o mais novo unicórnio brasileiro . Startup de e-commerce. ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão de valor de mercado, após receber aporte do Softbank e outros fundos de investimento; startup oferece até 160 oportunidades de emprego.
Rappi capta mais de US$300MM em nova rodada de investimentos . Com a injeção de capital, a companhia já arrecadou mais de 1,7 bilhão de dólares e intensifica a disputa no mercado da América Latina . A Rappilevantou mais de 300 milhões de dólares em uma nova rodada de captação que contou com a participação de fundos internacionais, como o americano T. Rowe Price Associates.
Com o novo aporte, a plataforma colombiana que atua com a entrega de refeições, itens de supermercado e até compras em farmácias e petshops, já captou mais de 1,7 bilhão de dólares.
A notícia foi divulgada inicialmente pela agência de notícias Reuters, que lembrou que a companhia havia informado, no dia 18 de setembro, em comunicado para a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) a intenção de captar 350 milhões de dólares em uma nova rodada de investimento
O valor exato do investimento e os nomes de todos os envolvidos no aporte ainda não foram divulgados. Em nota, a companhia apenas confirmou que o valor é superior a 300 milhões de dólares. e citou a participação do fundo T. Rowe Price Associates.
“É uma grande satisfação trabalhar com este time de investidores que confia no nosso modelo de crescimento”, informou a Rappi em um comunicado enviado à EXAME. A companhia não especificou o que pretende fazer com o dinheiro captado, mas a expectativa é que o valor seja revertido para impulsionar os negócios nos nove países em que a companhia atua na América Latina.
De certo é que a mais nova injeção de capital na operação da Rappi dá ainda mais fôlego para a empresa na disputa pelo mercado brasileiro. No Brasil, a companhia tem como principais rivais o iFood, da Movile, também avaliado em mais de 1 bilhão de dólares, e o Uber Eats. A Rappi, porém, oferece um leque maior de opções em sua plataforma do que suas concorrentes.
Nos últimos meses, a companhia passou a investir mais na diversificação de serviços ofertados dentro de sua plataforma. Com o objetivo de se transformar em um superaplicativo, a Rappi adicionou o streaming de lives (com compras embutidas) e a venda de passagens dentro do aplicativo.
Fundada em Bogotá, na Colômbia, ainda em 2015 por Felipe Villamarin, Sebastian Mejia e Simon Borrero, a Rappi alcançou o status de unicórnio ainda em 2018. No fim de junho, a companhia estava avaliada em 3,5 bilhões de dólares, acordo com a consultoria alemã Statista. Com mais um aporte, a Rappi deve aumentar seu valor de mercado