IATA: procura por carga aérea subiu +1% em Janeiro e voltou a níveis pré-COVID-19

IATA: procura por carga aérea subiu +1% em Janeiro e voltou a níveis pré-COVID-19 . Através do seu mais recente relatório, a associação IATA anunciou que, pela primeira vez desde a disseminação da pandemia do novo coronavírus, os volumes referentes à procura por carga aérea voltaram, em Janeiro de 2021, a níveis de pré-COVID-19.

IATA: procura por carga aérea subiu +1% em Janeiro e voltou a níveis pré-COVID-19
IATA: procura por carga aérea subiu +1% em Janeiro e voltou a níveis pré-COVID-19

O sector, recorde-se, tem sido, desde Março de 2020, um dos mais afectados pela pandemia e pelas inerentes políticas de restrição aplicadas pelos governos.

IATA: Janeiro de 2021 trouxe regresso a uma procura pré-COVID

Ao comparar Janeiro de 2021 com o mês homólogo de 2019 (quando a pandemia estava a germinar na China), a IATA denota uma variação homóloga positiva de +1,1% em termos de procura por carga aérea: sinal de que o sector poderá estar em fase de gradual restabelecimento. Se olharmos para Janeiro de 2020 (quando os primeiros efeitos da pandemia começaram a ter maior mediatismo), a variação homóloga sobe para os +6,1%.

No que toca à oferta disponibilizada no mercado, materializada da capacidade disponível, esta recuou, em Janeiro de 2021, -19,5% em relação ao mesmo mês de 2019 e, -19,2% em comparação com o mesmo mês de 2020. O factor de carga (load factor) cresceu, assim, 12 pontos percentuais, fixando-se nos 58,9%. Este dados, alerta a associação, devem levar os governos a clarificar os timings de reaberturas e regressos operacionais.

Isto porque o sector precisa de saber como e quando poderá voltar a operar de forma funcional e fluída – só assim poderá haver um gradual ajuste da capacidade disponível à procura. Olhando para os vários mercados regionais, denota-se um desempenho positivo na América do Norte, com um aumento de procura de +11,7% face a Janeiro de 2019. O mercado do Médio Oriente denotou um crescimento de +6%. No que toca à oferta, a Ásia-Pacífico teve o maior tombo (-29,4%), seguida da Europa (-19,9%), do Médio Oriente (-17,3%).

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Fonte: Revista Cargo