Blog do Rogério Barrionuevo, especialista em logística da última milha. O Blog apresenta artigos autorais e notícias de logística, distribuição, armazenagem, transporte e tecnologia. Tem também posts sobre a China, Portugal e outros países lusófonos e sobre Administração do Tempo (Rogério é autor de livro sobre o tema)
Centro de Distribuição do Mercado Livre inaugurado em Salvador . O novo Centro de Distribuição do Mercado Livre já está operando em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. A operação foi iniciada na quarta-feira, 26/08/20, e deve impactar positivamente em toda região, incluindo os municípios de Camaçari e Simões Filho.
Logística reversa da Natura troca 5 embalagens por produto novo . A Natura e a The Body Shop lançaram um programa de logística reversa em suas lojas. A cada cinco embalagens vazias das marcas, os clientes recebem um novo produto.
Mercado Livre contrata 150 carretas para entregas . De forma escalonada até dezembro, o Mercado Livre contratou nesta semana 60 carretas e vai contrar mais 90 até o final de ano, para ajudar nas entregas de encomendas.
A diferença em relação aos anos anteriores que fez o envelopamento dos caminhões contratados e isto gerou uma enorme repercussão na mídia e nas redes sociais. Você reparou?
Viracopos anuncia novo mega galpão logístico . O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), terá um condomínio de galpões especial para manutenção de equipamentos das empresas de serviços auxiliares de solo e empresas de logística.
A companhia de logística Sequoia, especializada no mercado de e-commerce, pediu nesta sexta-feira, 14/08/2020) registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) e listagem na B3 (B3SA3).
A empresa com sede em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo, é controlada pelo administrador de fundos de private equity Warburg Pincus, com 70,5% do capital, que será vendedor na oferta secundária ao lado da Fram Capital Sherman.
A Sequoia se apresenta como líder em logística para comércio eletrônico no país, tendo em junho passado mais de 2.600 clientes, incluindo oito das 10 maiores empresas do setor e que fazia entrega expressa em mais de 3,3 mil cidades. Sua receita líquida somou 376,5 milhões de reais no primeiro semestre, aumento de 58,4% contra um ano antes.
O prospecto (clique aqui para acessar o documento) afirma que a empresa opera com 1.781 caminhões terceirizados e 188 próprios, 3.794 fiorinos e vans e 2,6 mil motocicletas, a partir de 11 centros de distribuição e 394 bases operacionais, por meio das quais fez mais de 17 milhões de entregas no primeiro semestre deste ano.
O anúncio vem na esteira da guinada no comércio eletrônico no Brasil nos últimos meses, diante dos efeitos das medidas de isolamento social tomadas para conter a pandemia da Covid-19, que fechou milhares de estabelecimentos pelo país.
“O mercado de ecommerce no Brasil, que apresenta um rápido crescimento, ainda é pouco explorado em comparação com o de outras grandes economias, o que cria uma forte e sustentável demanda pelos nossos serviços”, afirma a companhia no documento.
A empresa, cujo IPO será coordenado por BTG Pactual, Santander, Morgan Stanley e Banco ABC Brasil, diz que tem uma estrutura enxuta de ativos e que a despesa de capital representa menos de 2% da receita.
A empresa pretende usar os recursos da oferta primária para fazer aquisições no setor, para otimizar sua estrutura de capital e para investir em automação.
Logistica é minha vida. Eu não escolhi Logística. Foi ela que me escolheu e foi cedo. Aos vinte anos deixei uma carreira estável no turismo onde comecei aos 15 anos e trabalhava cercado de amigos e com boas perspectivas de crescimento profissional.
Startups em logística: um novo modelo de negócio . Iniciativa contribui para a sustentabilidade no setor. O setor logístico é, por origem, um setor extremamente dinâmico. Essa característica faz com que possamos considerar que todas as mudanças ocorridas no mundo irão, de uma forma ou de outra, afetar seus processos.
As mudanças mais significativas no setor se referem, principalmente, àquelas decorrentes no âmbito da tecnologia. Novas tecnologias implicam novas formas de trabalho e, tanto o investimento, quanto seu uso, vão levar a duas principais questões: as empresas que não se adaptam a essas tecnologias vão perder eficiência e as que, por sua vez, introduzirem novas tecnologias terão, inicialmente, que lidar com um aumento de custos e consequente aumento de preços.
As transformações que podemos considerar vão, segundo os autores Hausmann e Wölfel desde um alto número de pontos de intervenção, passando por regras complexas de preços chegando, por fim, a uma falta de padronização dos dados. Se, por um lado, a baixa rentabilidade cria dificuldades para que a indústria trate dessas questões, surgem novas startups de logística com o objetivo de promover mudanças nesse cenário.
O texto “Startup funding in logistics” (clique aqui para ler o texto original em inglês) (Financiamento de startups em logística), apresenta o resultado de análises em “mais de 120 das maiores startups de logística – representando custos estimados em torno de 93%, ou US$26 bilhões do financiamento total em logística até o momento”, o que só reforça o fato de que as atenções do mercado de investimentos se voltam a essa realidade. Esse texto ainda menciona que a maioria dos financiamentos vai para startups que atuam no “last-mile” (ou “última milha”, em português), etapa da distribuição onde a mercadoria sai do CD (centro de distribuição) e também para as que atuam com fretes. As empresas “last-mile” são as preferidas dos investidores de capital, muito embora as plataformas de frete também tenham atraído a atenção de investidores.
Startups de “last-mile” atuam com formas de entregas não convencionais, como entregas em grupo, drones, robôs, veículos autônomos, entre outras formas inovadoras. Não podemos deixar de mencionar que as plataformas de frete são, também, nesse sentido, uma grande inovação que também atrai a atenção de investidores, especialmente àquelas que focam no transporte rodoviário. Estas aumentaram a transparência dos preços, profissionalizaram e digitalizaram a relação transportador x transportador, ações realizadas geralmente de maneira informal. Tais empresas focam em aproveitar os dados existentes como meio de lidar com as vastas ineficiências que ainda existem no mercado.
Normalmente os agenciadores de carga conseguem conectar o serviço de entrega a uma transportadora, pois eles detêm uma informação muito importante, que é a identificação de transportadoras mais adequadas, em termos logísticos, para atendimento à demanda em uma determinada rota ou região.
Assim, essas startups contribuem significativamente para melhorar a sustentabilidade nos setores de transporte e logística, tendência essa cada vez mais relevante. Essas plataformas criadas são muito acessíveis e fáceis de usar por caminhoneiros e outras pessoas, o que leva a uma significativa melhora na experiência do cliente. Podemos considerar esse fato como o benefício mais proeminente da transformação digital aplicada à logística de cargas fracionadas pois, quando se reduz os intermediários através do acesso a informação, podemos propiciar maiores ganhos de ponta a ponta da cadeia de suprimentos. Esse, talvez, seja o grande atrativo para os investidores, pois se trata de uma área com crescimento promissor em tempos de isolamento social e mudanças nas formas de interações na sociedade.
No meio acadêmico, universidades já orientam os estudantes para essa tendência, como é o caso do Centro Universitário Internacional Uninter. A instituição implementou, no início de 2020, um projeto para a criação de uma plataforma de e-commerce, por seus alunos, os quais têm a oportunidade de exercitar, com a supervisão de docentes, profissionais qualificados, desde a criação ao gerenciamento e manutenção de uma plataforma, o que lhes dará subsídios para operarem (ou criarem) startups que atenderão às demandas de mercado no cenário pós-pandemia.
Fonte: O São Gonçalo – Autora: Alessandra de Paula é coordenadora dos cursos de Logística e E-commerce e Sistemas Logísticos do Centro Universitário Internacional Uninter
Pandemia aumenta procura por profissionais de logística . De acordo com o site Glassdoor, plataforma de recrutamento que levantou as 20 ocupações com alta demanda no Brasil em meio à pandemia, a grande maioria das oportunidades está ligada às áreas de saúde, logística e comércio, mas também há trabalho em atendimento ao cliente e telemarketing
Scout robô de entregas da Amazon chega a Georgia e ao Tennessee .A Amazon está expandindo seu serviço de entregas por meio de robôs, o Amazon Scout, para mais cidades nos Estados Unidos.
Em atividade desde o ano passado, essas entregas acontecem com veículos elétricos e autônomos que andam pelas calçadas da cidade.
O serviço estava em atividade na cidade de Snohomish, norte de Seattle, e Irvine, na Califórnia. Agora, os robôs estarão disponíveis em Atlanta, na Georgia, e Franklin, no Tennessee.
O conteiner com rodas tem capacidade para pequenos e medios pacotes,Possui um sistema de sensores que lhe permite evitar de esbarrar em objetos ouobstáculos no trajeto de entrega. Por enquanto é obrigatória a presença de um “embaxaidor humano”, mas no futuro se moverá sozinho.
Outras empresas estão testando equipamentos com a mesmafuncionalidade na Europa os grandes operadores logísticos como a DPD e DHL e nos Estados Unidos outras bandeiras tentam sair na frente com suas soluções de automaçãoda última milha.
No Brasil até agora apenas a empresa especializada em delivery de refeições e alimentos iFood informou que está trabalhando em um projeto para desenvolver uma solução neste sentido em parceria com a Synkar, empresa especializada em inteligência artificial. A intenção inicial era lançar este ano. O Blog chegou a divulgar a notícia através do post “iFood fará entregas com robôs autônomos em 2020” (clique aqui e leia o artigo original).
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Fonte: Isto é Dinheiro e com informações complementares do Blog Rogério
O que aprendi da vida logística. Estou na estrada há muitos anos. Uma longa jornada em empresas de ponta. Quase todas elas voltadas para a distribuição da última milha. Não gosto muito de olhar para trás… Afinal ainda pretendo “experienciar” muita coisa agora e nestes próximos tempos.Mas o que aprendi ao longo desta jornada?